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sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Crime compensa? Ou...

Emoção, empatia, um turbilhão de idéias e até vontade de escrever, senti ao assistir, tardiamente, á “Maysa, quando fala o coração”.
Como assisti? Este é um parágrafo á parte. Ia passando,quando vi um DVD e pensei:
“Por que compra-lo, por que não compra-lo... comprei-o” É pirata... psssssssiiiu,não espalha,tá. Afinal, sou uma mulher politicamente correta e não deveria ter cometido esse delito, confesso: fui fraca, mas o crime compensou veja o porquê.
Não sei porque á época não tive estímulo para assistir e só agora vejo o que perdi, aliás, não perdi,ainda bem.
Maysa, irreverente, insaciável, livre, não se rendia a tabus descabidos – me acho um pouco isso, é claro, no meu anonimato. Decerto que não só eu,mas muitas outras anônimas no/do Brasil se identificam com a irreverência de Maysa.
Por vezes (capítulos), cheguei a compará-la com Florbela Espanca “Eu sou a que no mundo anda perdida...” Ao menos na sede de viver/ amar, no sofrimento não sei. Este e a solidão são seus – das duas – companheiros inseparáveis.
O vazio que ela sentia a dor do vazio expressada tão fidedignamente nas suas letras revelam ou despertam o monstro da fossa, a amarga angústia que há em todas nós, mesmo estando felizes, realizadas, preenchidas, já que ninguém o é totalmente.

Um comentário:

Cynthia Osório disse...

"Viva a pirataria"!
brincadeirinha...